segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Hábito

Por que ainda cometo os mesmos equívocos? Até mesmo quando reconheço que determinadas atitudes, sentimentos e coisas não me interessam mais?
Hábito.
A gente se acostuma, não precisa pensar, e gera uma falsa impressão de completude.
Por que fui a tal lugar, se há tantos outros para ir ou ainda se simplesmente poderia ficar onde estava?
Por que falei com tal pessoa, se há tantas outras com quem conversar, ou ainda se poderia ter ficado quieta?
Por que disse aquelas palavras, se há tantas outras para serem ditas, ou se poderia ter ficado calada?
Por que me deixe beijar por tal boca, se há tantas outras para me beijar, ou se poderia simplesmente ter ficado resguardada?
Por que me senti frustrada, se há tantos outros sentimentos, principalmente o da serenidade?
Por que? Por que? Por que?
Hábito. Sempre o hábito.
O hábito de negar a mudança constante de tudo, inclusive a minha mudança. E dessa forma, não refletir sobre as minhas ações, acreditando que tudo será igual.
O hábito é o grande refúgio, gerador de ilusões. É a preguiça convertida em rotina. É a negação de uma das maiores verdades da vida: a de que não existem momentos comuns.
E a negação de que, assim como tudo se modifica, também nós podemos modificar tudo que nos cerca e nos preenche.
Então, novamente, hora de mudar!

10 comentários:

  1. Boa... Mudança sempre e constante aperfeiçoamento da alma.
    Penas que demoramos muito para mudar, e muitas vezes os momentos passam e ficam sem mudança. O mundo e dinâmico, porem sempre queremos ficar estáticos sem sair do lugar, sempre com os velhos habito. Como meu vicio maldito que incomoda muito a mim e aos outros.
    Mas sabe a mudança vem de dentro para fora como um tratamento homeopático..
    E vale a pena, demora, mas traz benefícios.
    Então amiga vamos mudar sempre..
    bjs,,FM

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  2. Mudar sempre. Sure!
    Tenho um texto da Clarice Lispector que fala disso...
    http://michelyvogel.multiply.com/reviews/item/7
    E não aos hábitos rançosos!
    Beijos

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  3. hummm não é o hábito que faz o monge?

    ;D

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  4. Hahhaahahhha
    Mas náo o hábito viciado
    ;-)
    Beijosss

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  5. Bem, talvez o hábito viciado faça o monge viciado, não?

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  6. Muito do que imaginamos ser "hábito", na verdade é ligado à nossa "personalidade".

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  7. Muito do que imaginamos ser "hábito", na verdade é ligado à nossa "personalidade".

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  8. Talvez...
    Mas tem coisas que é interessante mudar. Claro que a personalidade nao muda assim, mas talvez o fato como a utilisamos ao lidar com o mundo.
    Bjs

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