terça-feira, 26 de agosto de 2008

Como esquecer um grande amor (ou pare de ser topeira e viva!)

Email da Lu mandando bem de novo, hehehe - afinal

vira e mexe escuto essas loucuras acontecendo com

gente que até então, me parecia bem estável

 

 

Como esquecer um grande amor

Você foi deixado. Levou um pé-na-bunda assim, sem mais nem menos, de uma hora para outra. Justo no momento em que achava "agora vai". Você nunca se sentiu tão feliz ao lado daquela pessoa; era capaz de buscar água na peneira para ele (ou ela), comprar a lua ou as estrelas, mesmo que isso implicasse um financiamento a perder de vista com juros de 7% ao mês. E eis que você dorme ouvindo um cintilante "eu te amo" e acorda com um "não dá mais".

Pobre criatura. Seja bem-vindo ao time dos enjeitados. Se serve de consolo, o primeiro fora é o pior. Depois, você acaba aprendendo a cair, a se levantar, sacudir a poeira e ir dançar mais um frevo. Mas até lá, vai ser dose. Você vai chorar todas as suas pitangas, vai falar dele (ou dela) em todas as r odas e no dia-a-dia para quem se aproximar de você, seja o padeiro da esquina ou o guarda de trânsito ? que veio te multar porque você não pára de chorar ao volante, não vê que o sinal abriu e fechou pelo menos umas três vezes e está atravancando toda uma fila de carros que buzinam lá atrás, sem contar que quase atropelou a velhinha com os dois poodles, pouco antes.

O pé-na-bunda de um abduzido é a coisa mais triste que pode haver em termos de relacionamentos amorosos. Triste porque ao longo da abdução o sujeito jogou o amor-próprio no lixo, submetendo-se às vontades do outro mais do que deveria. E agora, vai ter que voltar à lata de lixo, revirá-la até encontrar seu velho e puído amor-próprio novamente.

O abduzido não é um amante maduro. É aquele que quando dá por si, deixou de ouvir o rock de que tanto gostava, de ver os filmes cult ou os jogos de futebol, de vestir-se como sempre vestiu só porque Fifonho (ou Bodoquinha) não gosta. É aquele cara que se vê, certo dia, assistindo ao Domingo Legal no sofá da namorada (ou do namorado), com tios, primos e o papagaio do cônjuge, depois de um almoço-família, cujo menu inclui a famosa geléia de mocotó da matriarca e o frango na cerveja da tia gorducha de pele oleosa.

O abduzido geralmente é feliz em sua santa ignorância e acha que as reclamações de parentes e amigos quanto ao seu sumiço não passam de implicâncias com sua "alma-gêmea". Ele não consegue ir até o ponto de ônibus sem a ciência dela. Viajar com a turma, encontrar os amigos numa festa ou bar sem a presença dessa figura vigilante e onipresente, então, nem pensar. Ainda assim, o sorriso abestalhado que o abduzido estampa na cara não se desfaz nem mesmo quando Fifonho (ou Bodoquinha) o xinga ou o repreende em frente aos outros. Para se ter noção da dimensão do problema: ele chega a achar que flores de plástico são lindas.

Inevitavelmente, chega o dia em que o cônjuge se cans a de tanta servidão, de tanta falta de personalidade. Convenhamos, um capacho não inspira muita admiração. Nesse dia, então, você recebe sua carta de alforria. E ela vem assim, com um gosto amaríssimo, junto com uma bofetada e um ponta-pé. Você fica arrasado, achando que não poderia ter te acontecido coisa pior e acha que será impossível viver sem os maus-tratos a que estava tão acostumado. Mas, vai por mim, depois que a tempestade passar, você vai perceber que foi a melhor coisa que te aconteceu na vida e que se livrou de uma enorme encrenca.

Claro, bem antes disso, você vai olhar para o alto e pensar: "30 andares... deve ser o suficiente". Então, vai subir no alto do Edifício Acaiaca, em Belo Horizonte (ou no Mirante do Vale, em São Paulo; ou ainda no Rio Sul Center, no Rio). Vai encenar essa novela mexicana durante um bom tempo até se tocar que não tem coragem para tirar a própria vida. Mesmo assim, ainda não se convencerá de que era ruim com Fifonho (ou Bodoquinha ), melhor sem ele (ou ela).

Os amigos vão tentar te distrair e te chamar para a balada. Mas sua fossa será tamanha que vai afugentar quem chegar perto e, ô meu Deus, até mesmo os amigos vão ter que se revezar para te aturar. Que seja, amigo é prá isso.

Você ainda vai procurar seu ex-amor uma dezena de vezes, ensaiando uma reconciliação ou negociar um tempo, quem sabe... Não, você ainda não entendeu que quanto mais se arrasta, menos há chance de volta. E que, bobeando, o fato de não ter volta seja uma sorte maior do que ganhar a Mega-Sena acumulada por três vezes seguidas.

Depois de um mês sem fazer a barba (ou sem se depilar), você recebe um e-mail de consolo daquela amiga (ou amigo) que não via há anos. Um e-mail simples e curto, mas tão terno que faz você entender que o que recebia da ex (ou do ex) estava mais próximo do tapa do que do afago.

A garçonete do bar, ou o peão da obra da frente, dá uma piscadela e você pensa que não est á tão mal assim. Aí você reage. Decide virar a página. Em menos de uma semana, já deu um trato no visual, se inscreveu num monte de curso que vivia dizendo que queria fazer ? inclusive o de gaita de fole, aquele instrumento desengonçado que Fifonho (ou Bodoquinha) sempre achou brega ?, encontra os amigos e resolve distribuir seu amor para a humanidade no carnaval de Diamantina.

Quando finalmente você se sente curado, o maldito Fifonho (ou a Bodoquinha) reaparece como que por milagre. Pensou melhor e percebeu que não pode viver sem você. E o que você faz?

Pára tudo!

Este é um momento decisivo, é o clímax de toda a sua curva dramática.

Já disse um sábio chinês que errar uma vez é humano, duas é burrice. Como o próprio termo diz, ex é ex. Já era. Passado, capicce? Toda maneira de amor vale a pena mas, em se tratando de relacionamentos amorosos, uma lei é universal: a da evolução das espécies. É o famoso "a fila anda". Sobretudo se você acaba de sair de uma abdução.

Suas pernas ainda tremem ao encontrar a figura, você sabe que se deixar, acaba tendo uma, duas, todas as recaídas do mundo. A carne é fraca? Então, ponha a mente para funcionar:

1º passo: Corra, Lola! Run, Forrest!

Evite o encontro ao máximo e vá procurar a sua turma. Vá viver! Vocês não têm mais nada para tratar (a não ser que tenham feito filhos no meio do caminho, aí a história é outra). O negócio é fazer as malas assim que sentir a aproximação do ponta-pé e sair correndo sem olhar prá trás. Lá na frente você vai começar a diminuir a toada,

apreciar a paisagem, conhecer gente nova e interessante, assuntos instigantes e nem vai se lembrar de onde veio. Lembra o curso de gaita de fole? Pois é, aquilo lá rendeu um contato com a companhia de sapateado escocês Lord of the Dance e, veja só, aquela bailarina ruiva de cabelo cacheado tá te dando mole desde o primeiro ensaio. Fifonho? Bodoquinha? Quem?

2º pass o: Ex não é amigo.

Ok, vocês foram o melhor amigo um do outro quando eram namorados. E nada impede que se falem amigavelmente vez por outra. Mas não vá achar que devem combinar saídas e encontros como se nada demais tivesse acontecido. Aconteceu. A casa caiu! E se você foi mesmo abduzido, uma amizade nefasta como aquela não acrescentará nada para a sua evolução pessoal. Deixe os encontros a encargo do destino: atravessando o sinal no meio da rua, xingando no trânsito, essas coisas...

3º passo: Deixe de ser masoquista!

Guardar e ler a cada dois dias as cartas, os e-mails, ver as fotos, ficar remoendo todas as lembranças, manter aquela quantidade de bibelô ou bichinho de pelúcia que só servem para acumular poeira e mágoa... Nada disso vai aplacar a falta que você está sentindo. Pelo contrário, isso só prolonga ainda mais o sofrimento e te faz perder um preciosíssimo tempo produtivo. Jogue tudo fora. Queime essa tralha toda, doe, jogue no rio, faça o que quiser, mas limpe o ambiente.

4º passo: Provocar ciúme pra quê?

Você saiu daquele relacionamento se sentindo a lasca da unha encravada do soldado raso da Primeira Guerra Mundial. Nada mais compreensível que agora queira "dar o troco", mostrar que está bem, que deu a volta por cima. O problema é quando quer mostrar que está melhor que o outro. Você começa a se render a subterfúgios na internet, por meio de amigos para fazer o ex (ou a ex) saber que você agora é secretário pessoal do Bill Gates ou que está "pegando" uma das (ou um dos) modelos do São Paulo Fashion Week. Se você comprar um boneco vudu numa loja de macumba, dá na mesma. Você acaba dedicando horas do seu precioso tempo nessa atividade estéril de continuar roendo o mesmo osso. Não percebe que se continuar na sua pode encontrar um prato de filé mignon mais à frente.

5º passo: Produza!

Quer esquecer alguém? Lembre-se de você mesmo e trabalhe! Trabalhe como nunca trabalhou antes na sua vida. 8, 9, 10, 15 horas por dia. Quando cansar, vá para a academia ou vá pedalar um pouco. Gaste energia numa caminhada. Nos fins-de-semana, divirta-se até desopilar o fígado. Vá ao cinema sozinho. Finalmente você não se sentirá obrigado a assistir aqueles filmes idiotas de ação ou aquelas baranguices românticas. A pipoca renderá mais e, de quebra, você se instrui com filmes edificantes.

6º passo: Não se iluda.

Tudo bem, você terá freqüentes arroubos de carência. Mas não vá achar que sair à caça em bares vai aplacar essa sua falta e te por diante da sua alma-gêmea, a quem você finalmente poderá confiar toda a sua existência e o seu amor. Pode "pegar" dez ou doze numa única noite. A cara-metade que lhe é destinada não estará nessa lista. Quando acordar, aquela ressaca moral e o vazio vão te dar um esfuziante "bom dia". E isso se repetirá ad infinitum, até você entender e aceitar que ninguém aparece na vida do outro para "salvá-lo". Quando você finalmente aprender a cuidar de si mesmo e se virar, vai acabar topando com outra pessoa em igual condição e então contribuirá para a teoria darwiniana da evolução das espécies. Se não achar que é capaz de tal proeza, ao menos tenha certeza de que Fifonho ou Bodoquinha nunca mais terão assento no seu sofá. Como diria Armstrong (o cara da lua, não o trompetista, por Deus!), isso seria um pequeno passo para um homem, mas um salto gigantesco para a humanidade.

Nota do Editor

Leia também "Receita para se esquecer um grande amor".

Pilar Fazito

Belo Horizonte, 28/7/2008

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

O mundo conforme Casciari

Recebido por e-mail da amiga Luciane

 

O mundo conforme Casciari

(por Hernan Casciari)

 

Li uma vez que a Argentina não é nem melhor, nem pior que a Espanha, só que mais jovem. Gostei dessa teoria e aí inventei um truque para descobrir a idade dos países baseando-me no 'sistema cão'.

 

Desde meninos nos explicam que para saber se um cão é jovem ou velho, deveríamos multiplicar a sua idade biológica por 7. No caso de países temos que dividir a sua idade histórica por 14 para conhecer a sua correspondência humana.

 

Confuso? Neste artigo exponho alguns exemplares reveladores.

 

Argentina nasceu em 1816, assim sendo, já tem 190 anos. Se dividimos estes anos por 14, a Argentina tem 'humanamente' cerca de 13 anos e meio, ou seja,  está na pré-adolescência. É rebelde, se masturba, não tem memória, responde sem pensar e está cheia de acne.

 

Quase todos os países da América Latina têm a mesma idade, e como acontece nesses casos, eles formam gangues. A gangue do Mercosul é formada por quatro adolescentes que tem um conjunto de rock. Ensaiam em uma garagem, fazem muito barulho, e jamais gravaram um disco.

 

A Venezuela, que já tem peitinhos, está querendo unir-se a eles para fazer o coro. Em realidade, como a maioria das mocinhas da sua idade, quer é sexo, neste caso com Brasil que tem 14 anos e um membro grande.

 

O México também é adolescente, mas com ascendente indígena. Por isso, ri pouco e não fuma nem um inofensivo baseado, como o resto dos seus amiguinhos. Mastiga coca, e se junta com os Estados Unidos, um retardado mental de 17 anos, que se dedica a atacar os meninos famintos de 6 anos em outros continentes.

 

No outro extremo, está a China milenária. Se dividirmos os seus 1.200 anos por 14 obtemos uma senhora de 85, conservadora, com cheiro a xixi de gato, que passa o dia comendo arroz porque não tem – ainda – dinheiro para comprar uma dentadura postiça.

 

A China tem um neto de 8 anos, Taiwan, que lhe faz a vida impossível. Está divorciada faz tempo de Japão, um velho chato, que se juntou às Filipinas, uma jovem pirada, que sempre está disposta a qualquer aberração em troca de grana.

 

Depois, estão os países que são maiores de idade e saem com o BMW do pai. Por exemplo, Austrália e Canadá. Típicos países que cresceram ao amparo de papai Inglaterra e mamãe França, tiveram uma educação restrita e antiquada e agora se fingem de loucos. A Austrália é uma babaca de pouco mais de 18 anos, que faz topless e sexo com a África do Sul. O Canadá é um mocinho gay emancipado, que a qualquer momento pode adotar o bebê Groenlândia para formar uma dessas famílias alternativas que estão de moda.

 

A França é uma separada de 36 anos, mais puta que uma galinha, mas muito respeitada no âmbito profissional. Tem um filho de apenas 6 anos: Mônaco, que vai acabar virando puto ou bailarino... ou ambas coisas. É a amante esporádica da Alemanha, um caminhoneiro rico que está casado com Áustria, que sabe que é chifruda, mas que não se importa.

 

A Itália é viúva faz muito tempo. Vive cuidando de São Marino e do Vaticano, dois filhos católicos gêmeos idênticos. Esteve casada em segundas núpcias com Alemanha (por pouco tempo e tiveram a Suíça), mas agora não quer saber mais de homens. A Itália gostaria de ser uma mulher como a Bélgica: advogada, executiva independente, que usa calças e fala de política de igual para igual com os homens (A Bélgica também fantasia de vez em quando que sabe preparar espaguete).

 

A Espanha é a mulher mais linda de Europa (possivelmente a França se iguale a ela, mas perde espontaneidade por usar tanto perfume). É muito tetuda e quase sempre está bêbada. Geralmente se deixa foder pela Inglaterra e depois a denuncia. A Espanha tem filhos por todas as partes (quase todos de 13 anos), que moram longe. Gosta muito deles, mas a perturbam quando têm fome, passam uma temporada na sua casa e assaltam sua geladeira.

 

Outro que tem filhos espalhados no mundo é a Inglaterra. Sai de barco de noite, transa com alguns babacas e nove meses depois, aparece uma nova ilha em alguma parte do mundo. Mas não fica de mal com ela. Em geral, as ilhas vivem com a mãe, mas a Inglaterra as alimenta. A Escócia e a Irlanda, os irmãos de Inglaterra que moram no andar de cima, passam a vida inteira bêbados e nem sequer sabem jogar futebol. São a vergonha da família.

 

A Suécia e a Noruega são duas lésbicas de quase 40 anos, que estão bem de corpo, apesar da idade, mas não ligam para ninguém. Transam e trabalham, pois são formadas em alguma coisa. Às vezes, fazem trio com a Holanda (quando necessitam maconha); outras vezes cutucam a Finlândia, que é um cara meio andrógino de 30 anos, que vive só em um apartamento sem mobília e passa o tempo falando pelo celular com Coréia.

 

A Coréia (a do sul) vive de olho na sua irmã esquizóide. São gêmeas, mas a do Norte tomou líquido amniótico quando saiu do útero e ficou estúpida. Passou a infância usando pistolas e agora, que vive só, é capaz de qualquer coisa. Estados Unidos, o retardadinho de 17 anos, a vigia muito, não por medo, mas porque quer pegar as suas pistolas.

 

Israel é um intelectual de 62 anos que teve uma vida de merda. Faz alguns anos, Alemanha, o caminhoneiro, não a viu e a atropelou. Desde esse dia, Israel ficou que nem louco. Agora, em vez de ler livros, passa o dia na sacada jogando pedras na Palestina, que é uma mocinha que está lavando a roupa na casa do lado.

 

Irã e Iraque eram dois primos de 16 que roubavam motos e vendiam as peças, até que um dia roubaram uma peça da motoca dos Estados Unidos e acabou o negocio para eles. Agora estão comendo lixo.

 

O mundo estava bem assim, até que um dia, a Rússia se juntou (sem casar) com a Perestroika e tiveram uma dúzia e meia de filhos. Todos esquisitos, alguns mongolóides, outros esquizofrênicos.

 

Faz uma semana, e por causa de um conflito com tiros e mortos, os habitantes sérios do mundo, descobrimos que tem um país que se chama Kabardino-Balkaria. É um país com bandeira, presidente, hino, flora, fauna... e até gente! Eu fico com medo quando aparecem países de pouca idade, assim de repente. Que saibamos deles por ter ouvido falar e ainda temos que fingir que sabíamos, para não passar por ignorantes.

 

Mas aí,  eu pergunto: por quê continuam nascendo países, se os que já existem ainda não funcionam?

 

 

NOTA SOBRE O AUTOR:

Hernán Casciari nasceu em Mercedes (Buenos Aires), a 16 de março de 1971. Escritor e jornalista argentino. É conhecido por seu trabalho ficcional na Internet, onde tem trabalhado na união entre literatura e blog, destacado na blognovela. Sua obra mais conhecida na rede, “Weblog de una mujer gorda”, foi editada em papel, com o título: “Más respeto, que soy tu madre”.

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Avulsas - 2000 e 1998




Na casa da Mi - maio/2008




São Thome das Letras - out./1998




Reveillon emm Sao Thome - dez/2001




Live Action na Lapa - mar/1996




Natal na Mi - 1998




No Le, dez./2004




Festa a Fantasia no Morrison - nov./1998




Festa Junina no tio do Edu - 1999




Mi em Araraquara - nov./1998




Amigo Secreto O'Malleys dez/2000




Festa 21 anos (fev./1999)




Festa 20 anos (fev./1998)




Festa 18 anos (fev./1996)




sexta-feira, 11 de abril de 2008

Morgana e o vaso




Minha filhinha pousando ao lado do vaso pintado pela minha mamy...
Mas não é um a beleza?

segunda-feira, 7 de abril de 2008

A explosão do universo digital (do relatório: The Diverse and Exploding Digital Universe)

http://www.emc.com/collateral/analyst-reports/diverse-exploding-digital-universe.pdf
Em 2007 o universo digital terá 281 bilhões de gigabytes (281 exabytes),o que representa cerca de 45 gigabytes de informação digital para cada pessoa no planeta .
Calculos da unidade de pesquisa da International Data Corp, para 2011, projetam o ciberespaço digital para um crescimento 10 vezes maior com um volume de 1.8 zettabytes (1,800 exabytes). De acordo com o relatório abaixo o numero de átomos digitais no universo ja' é maior que o número de estrelas no céu do universo E porque o universo digital está se expandindo por um fator de 10 cada ano em 15 anos superara do número de Avogadro que é 602,200,000,000,000,000,000,000.

RELATORIO:
Gantz, John F., Christopher Chute, and Alex Manfrediz, et. al. The Diverse and Exploding Digital Universe: An Updated Forecast of Worldwide Information Growth through 2011, Framingham, MA: International Data Corp, 2008.

terça-feira, 1 de abril de 2008

De tudo o que ele me deu, o melhor foi um pé na bunda

Rating:★★★★★
Category:Other
Recebi por email, e achei muito bom. Óbvio e ululante...
Dedico a um ser muito querido, PDP. {Espero que goste ;-) }


Depois de um bom tempo dizendo que eu era a mulher da vida dele, um belo dia eu recebo um e-mail dizendo: "olha, não dá mais". Tá certo que a gente tava quase se matando e que o namoro já tinha acabado mesmo, mas não se termina nenhuma história de amor (e eu ainda o amava muito) com um e-mail, não é mesmo?
Liguei pra tentar conversar e terminar tudo decentemente e ele respondeu: "mas agora eu to comendo um lanche com amigos". Enfim, fiquei pra morrer algumas semanas até que decidi que precisava ser uma mulher melhor para ele. Quem sabe eu ficando mais bonita, mais equilibrada ou mais inteligente, ele não volta pra mim?
Foi assim que me matriculei simultaneamente numa academia de ginástica, num centro budista e em um curso de cinema. Nos meses que se seguiram eu me tornei dos seres mais malhados, calmos, espiritualizados e cinéfilos do planeta. E sabe o que aconteceu? Nada, absolutamente nada, ele continuou não lembrando que eu existia.
Aí achei que isso não podia ficar assim, de jeito nenhum, eu precisava ser ainda melhor pra ele, sim, ele tinha que voltar pra mim de qualquer jeito. Decidi ser uma mulher mais feliz, afinal, quando você é feliz com você mesma, você não põe toda a sua felicidade no outro e tudo fica mais leve.
Pra isso, larguei de vez a propaganda, que eu não suportava mais, e resolvi me empenhar na carreira de escritora, participei de vários livros, terminei meu próprio livro, ganhei novas colunas em revistas, quintupliquei o número de leitores do meu site e nada aconteceu. Mas eu sou taurina com ascendente em Áries, lua em gêmeos e filha única! Eu não desisto fácil assim de um amor, e então resolvi que eu tinha que ser uma super ultra mulher para ele, só assim ele voltaria pra mim.
Foi então que passei 35 dias na Europa,exclusivamente em minha companhia, conhecendo lugares geniais, controlando meu pânico em estar sozinha e longe de casa, me tornando mais culta e vivida. Voltei de viagem e tchân, tchân, tchân, tchân: nem sinal de vida.
Comecei um documentário com um grande amigo, aprendi a fazer strip, cortei meu cabelo 145 vezes, aumentei a terapia, li mais uns 30 livros, ajudei os pobres, rezei pra Santo Antonio umas 1.000 vezes, torrei no sol, fiz milhares de cursos de roteiro, astrologia e história, aprendi a nadar, me apaixonei por praia, comprei todas as roupas mais lindas de Paris.
Como última cartada para ser a melhor mulher do planeta, eu resolvi ir morar sozinha. Aluguei um apartamento charmoso, decorei tudo brilhantemente, chamei amigos para a inauguração, servi bom vinho e comidinhas feitas, claro, por mim, que também finalmente aprendi a cozinhar.
Resultado disso tudo: silêncio absoluto...
O tempo passou, eu continuei acordando e indo dormir todos os dias querendo ser mais feliz para ele, mais bonita para ele, mais mulher para ele. Até que algo sensacional aconteceu. Um belo dia eu acordei tão bonita, tão feliz, tão realizada, tão mulher, que eu acabei me tornando mulher demais para ele. Ele quem mesmo?

terça-feira, 4 de março de 2008

Viva!!!!!!!

Este é um desabafo – e positivo.

Sim, porque simplesmente quero dizer que as coisas acontecem, que dão certo. O importante é ter fé, acreditar e voilá! – somos salvos pelo gongo!!!

E de novo pude provar que tenho sorte, e que de onde menos se imagina surgem soluções....

Talvez um dia escreva o que exatamente acontece na minha vida, hoje não. Mas espero que pelo menos isso sirva para alguém.

Sim, meu caro Yogananda - nunca ficamos desamparados!

;-)))

Mi Feliz!

A origem das 7 notas musicais

A origem é uma homenagem a São João Batista, com seu hino:


Ut queant laxis  (Para que possam)  [Ut - antiga nota dó)]

Resonare fibris  (ressoar as)

Mira gestorum  (maravilhas de teus feitos)

Fa mulli tuorum  (com largos cantos)

Sol ve polluit  (apaga os erros)

Labii reatum  (dos lábios manchados)

Sancti Ioannis  (Ó São João)

 

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

As três peneiras

Um rapaz procurou um sábio, e lhe disse que precisava contar algo sobre alguém.

O sábio ergueu os olhos do livro que lia e perguntou:

- O que você vai me contar já passou pelas três peneiras?
- Três peneiras?
- Sim. A primeira peneira é a da Verdade. O que você quer contar é um fato? Caso tenha ouvido falar, a coisa deve morrer por aí mesmo. Suponhamos, então, que seja verdade. Deve agora passar pela segunda peneira: a da Bondade. O que você vai contar é coisa boa? Ajuda a construir ou destruir o caminho, a reputação do próximo? Se o que você vai contar é verdade, e coisa boa, deve passar ainda pela terceira peneira: a Necessidade. Convém contar? Resolve alguma coisa? Ajuda a comunidade? Pode melhorar o planeta?

E arremata o sábio:
- Se passar pelas três peneiras, conte! Tanto eu, como você e seu irmão iremos nos beneficiar.Caso contrário, esqueça e enterre tudo.

 

Do orkut da amiga Danielle ;-)

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

30 anos na Casa do Espeto




Este ano completei mais uma primavera (ou verão), e cheguei ao estágio balzaquiano de minha vida. A comemoração rolou de tarde em meio a chuva, cerveja e espetos (principalmente os vegetarianos).
O bolo foi por conta da querida Ro, que capriochou muiiiitttooooo!
E a turminha fez a coisa toda ser bem bem divertida!!!
Valeu povo!!!

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

O encanto nosso de cada dia

(recebido da amiga Sonia)

Aprisionar a beleza é uma forma de desintegrar a sua essência.

Ainda bem que o tempo passa! Já imaginou o desespero que tomaria conta de nós se tivéssemos que suportar uma segunda feira eterna?
A beleza de cada dia só existe porque não é duradoura. Tudo o que é belo não pode ser aprisionado, porque aprisionar a beleza é uma forma de desintegrar a sua essência. Dizem que havia uma menina que se maravilhava todas as manhãs com a presença de um pássaro encantado. Ele pousava em sua janela e a presenteava com um canto que não durava mais que cinco minutos. A beleza era tão intensa que o canto a alimentava pelo resto do dia. Certa vez, ela resolveu armar uma armadilha para o pássaro encantado. Quando ele chegou, ela o capturou e o deixou preso na gaiola para que pudesse ouvir por mais tempo o seu canto.
O grande problema é que a gaiola o entristeceu, e triste, deixou de cantar.
Foi então que a menina descobriu que, o canto do pássaro só existia, porque ele era livre. O encanto estava justamente no fato de não o possuir. Livre, ele conseguia derramar na janela do quarto, a parcela de encanto que seria necessário, para que a menina pudesse suportar a vida. O encanto alivia a existência...Aprisionado, ela o possuia, mas não recebia dele o que ela considerava ser a sua maior riqueza: o canto!
Fico pensando que nem sempre sabemos recolher só encanto... Por vezes, insistimos em capturar o encantador, e então o matamos de tristeza.
Amar talvez seja isso: Ficar ao lado, mas sem possuir. Viver também.
Precisamos descobrir, que há um encanto nosso de cada dia que só poderá ser descoberto, à medida em que nos empenharmos em não reter a vida.
Viver é exercício de desprendimento. É aventura de deixar que o tempo leve o que é dele, e que fique só o necessário para continuarmos as novas descobertas.
Há uma beleza escondida nas passagens... Vida antiga que se desdobra em novidades. Coisas velhas que se revestem de frescor. Basta que retiremos os obstáculos da passagem. Deixar a vida seguir. Não há tristeza que mereça ser eterna. Nem felicidade. Talvez seja por isso que o verbo dividir nos ajude tanto no momento em que precisamos entender o sentimento da tristeza e da alegria. Eles só são suportáveis à medida em que os dividimos...
E enquanto dividimos, eles passam, assim como tudo precisa passar.
Não se prenda ao acontecimento que agora parece ser definitivo. O tempo está passando... Uma redenção está sendo nutrida nessa hora...
Abra os olhos. Há encantos escondidos por toda parte. Presta atenção. São miúdos, mas constantes. Olhe para a janela de sua vida e perceba o pássaro encantado na sua história. Escute o que ele canta, mas não caia na tentação de querê-lo o tempo todo só pra você. Ele só é encantado porque você não o possui.
E nisto consiste a beleza desse instante: o tempo está passando, mas o encanto que você pode recolher será o suficiente para esperar até amanhã, quando o passaro encantado, quando você menos imaginar, voltar a pousar na sua janela.

por   pe fábio de melo

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Humanidade mais carnívora: risco para a saúde e o meio ambiente

http://br.noticias.yahoo.com/s/afp/080123/saude/ambiente_agricultura
Eu to fora. Ainda bem quem nao como mais carne.

Ninja de muletas

Start:     Jan 23, '08
Location:     Fonte: Metro. São Paulo, 23 jan. 2008. p.8.
A polícia americana procura o “Bandido da Muleta”, um ladrão que roubou um banco em Albuquerque, no Estado no Novo México, na semana passada. O criminoso, filmado pelo circuito interno, usava roupa de ninja e se movia com a ajuda de muletas.

Pra sustentar o vício

http://charges.uol.com.br/2008/01/10/cotidiano-pra-sustentar-o-vicio/
Video sobre o roubo de obras do Masp
;-)

Que bicho você é?

Rating:★★★
Category:Other
O teste está em:
http://istoe.terra.com.br/planetadinamica/site/quizasp/animais/abre_animais.asp

Veja minha resposta:
Você é uma formiga trabalhadora!
Não é fábula, não! Seus objetivos são conquistados com muito suor e aplicação. Você sabe que nada cai do céu e só o trabalho enaltece o homem. Sua cabeça também não pára. O negócio é produzir o tempo todo. Ficar sem fazer nada faz mal pra você. Esta perseverança garante uma vida material bem sucedida. Mas, para que isto aconteça, nunca deixe de trabalhar em equipe e colaborar com os outros. No formigueiro, uma mão lava a outra.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Jeep desce a serra 2




Ale e seu Jeep continuam firmes...
No pique p/ curtir as belas praias do litoral norte paulista!

Jeep desce a serra 01




Viagem de Reveillon, de Sao Paulo à Ubatuba. Descendo a serra de Taubaté, acompanhamos nosso amigo Ale em sua aventura com seu Jeep.
Mal imaginávamos que ele seria fundamental nesse feriado!

Visitando minha madrinha em Juquiá/SP




Depois de um tempao, consegui um dia para rever minha madrinha.
Ela mora em Juquiá, perto de Peruibe, e como anda de bengala, é mto dificil p/ vir me ver. Entao, se Maomé nao vai a montanha, a montanha vai a Maomé, rsss
Foi uma visita bem bacanam com direito a visita ao jardim cheio de arvores, e quitutes com carinho de vovó!

Churrasco 6 janeiro 2008




A festa nunca acaba!
Ao voltarmos da praia, Paty, Ale e eu já saimos e no dia seguinte fizemos um churrasco na casa deles, para comemorar o aniversário da Bete (mae do Ale). Porém, só começamos a fotografar quando já estávamos insanos.
E eis o resultado.

Reveillon - Ubatuba e afins




Pela segunda vez fui à praia da Almada, um lugar maravilhoso em Ubatuba!
Uma turma engraçada e cheia de história, invandindo belas praias e dando muita risada, com direito a rituais p/ espantar as más energias.
Aproveitamos também para ir a Picinguaba, Paraty, Trindade, e centro de Ubatuba.
Encontramos pescadores que nos traziam mariscos, lulas e frutas fresquinhas, além de oferecer a casa para fazermos churrascos e gelar a cerveja.
O jeep se mostrou fundamental para resgatar seis carros atolados, 2 rangers entre eles.
A metáfora reinou, agora com regras claras e a variaçao antítese, além do x-metáfora!
E como nao poderia deixar de ser, nos divertimos muito, do inicio ao finalzinho da viagem, que infelizmente durou apenas 9 dias - com muito Sol (so choveu no finalzinho)