Data original: 6/out/2004
Em maio de 98, escrevi um texto em que afirmava que achava bonito o ritual
do casamento a igreja, com seus vestidos brancos e tapetes vermelhos, mas
que a única coisa que me desagradava era o sermão do padre:
"Promete ser fiel na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, amando-lhe
e respeitando-lhe até que a morte os separe?"
Acho simplista e um pouco fora da realidade.
Dou aqui novas sugestões de sermões:
- Promete não deixar a paixão fazer de você uma pessoa controladora, e sim
respeitar a individualidade do seu amado, lembrando sempre que ele não
pertence a você e que está ao seu lado por livre e espontânea vontade?
- Promete saber ser amiga(o) e ser amante, sabendo exatamente quando devem
entrar em cena uma e outra, sem que isso lhe transforme numa pessoa de dupla
identidade ou numa pessoa menos romântica?
- Promete fazer da passagem dos anos uma via de amadurecimento e não
uma via de cobranças por sonhos idealizados que não chegaram a se
concretizar?
- Promete sentir prazer de estar com a pessoa que você escolheu e ser feliz
ao lado dela pelo simples fato de ela ser a pessoa que melhor conhece você e
portanto a mais bem preparada para lhe ajudar, assim como você a ela?
- Promete se deixar conhecer?
- Promete que seguirá sendo uma pessoa gentil, carinhosa e educada, que não
usará a rotina como desculpa para sua falta de humor?
- Promete que fará sexo sem pudores, que fará filhos por amor e por vontade,
e não porque é o que esperam de você, e que os educará para serem
independentes e bem informados sobre a realidade que os aguarda?
- Promete que não falará mal da pessoa com quem casou só para arrancar
risadas dos outros?
- Promete que a palavra liberdade seguirá tendo a mesma importância que
sempre teve na sua vida, que você saberá responsabilizar-se por si mesmo sem
ficar escravizado pelo outro e que saberá lidar com sua própria solidão,
que casamento algum elimina?
- Promete que será tão você mesmo quanto era minutos antes de entrar na
igreja?
Sendo assim, declaro-os muito mais que marido e mulher: declaro-os maduros.
Escolha o seu amor. Ame a sua escolha !
Em maio de 98, escrevi um texto em que afirmava que achava bonito o ritual
do casamento a igreja, com seus vestidos brancos e tapetes vermelhos, mas
que a única coisa que me desagradava era o sermão do padre:
"Promete ser fiel na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, amando-lhe
e respeitando-lhe até que a morte os separe?"
Acho simplista e um pouco fora da realidade.
Dou aqui novas sugestões de sermões:
- Promete não deixar a paixão fazer de você uma pessoa controladora, e sim
respeitar a individualidade do seu amado, lembrando sempre que ele não
pertence a você e que está ao seu lado por livre e espontânea vontade?
- Promete saber ser amiga(o) e ser amante, sabendo exatamente quando devem
entrar em cena uma e outra, sem que isso lhe transforme numa pessoa de dupla
identidade ou numa pessoa menos romântica?
- Promete fazer da passagem dos anos uma via de amadurecimento e não
uma via de cobranças por sonhos idealizados que não chegaram a se
concretizar?
- Promete sentir prazer de estar com a pessoa que você escolheu e ser feliz
ao lado dela pelo simples fato de ela ser a pessoa que melhor conhece você e
portanto a mais bem preparada para lhe ajudar, assim como você a ela?
- Promete se deixar conhecer?
- Promete que seguirá sendo uma pessoa gentil, carinhosa e educada, que não
usará a rotina como desculpa para sua falta de humor?
- Promete que fará sexo sem pudores, que fará filhos por amor e por vontade,
e não porque é o que esperam de você, e que os educará para serem
independentes e bem informados sobre a realidade que os aguarda?
- Promete que não falará mal da pessoa com quem casou só para arrancar
risadas dos outros?
- Promete que a palavra liberdade seguirá tendo a mesma importância que
sempre teve na sua vida, que você saberá responsabilizar-se por si mesmo sem
ficar escravizado pelo outro e que saberá lidar com sua própria solidão,
que casamento algum elimina?
- Promete que será tão você mesmo quanto era minutos antes de entrar na
igreja?
Sendo assim, declaro-os muito mais que marido e mulher: declaro-os maduros.
Escolha o seu amor. Ame a sua escolha !
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